quarta-feira, 27 de julho de 2011

12ª rodada: Palmeiras x Figueirense (Prévia)

1. Gerley na lateral esquerda: Rivaldo fez partida ruim contra o Fluminense e de uma falha de marcação sua, deixando Mariano livre pela direita, saiu o gol que deu a vitória ao time carioca. Já Gerley chega com boas credenciais (melhor lateral do último campeonato gaúcho pelo Caxias) e deve começar jogando, para pegar ritmo de jogo.

2. Wellington Paulista na ponta esquerda: mais do que o desempenho irregular, acredito que uma possível saída de Luan pode ter forçado a troca do jogador. Wellington tem atuado como centroavante fixo ou como segundo atacante, pela direita. Ainda não foi testado pela esquerda. Se vai mesmo substituir Luan pela esquerda, uma coisa é certa: ele não vai voltar para marcar (ou marcará pouco). Isso pode sinalizar uma mudança de esquema tático. É improvável que Kléber vá para o banco, assim como Maikon Leite. Pela primeira vez, o time pode entrar com um 4-3-3.

Considerações
Apesar da mudança tática empurrar o time para a frente, é possível que a verticalização proposta pelo esquema esbarre no aspecto técnico. Marcos Assunção não tem como característica avançar ao ataque, trabalhando apenas na contenção e realizando a distribuição para a saída de Márcio Araújo e para os meias. Valdívia ainda não está em boa forma física e não é aquele meia clássico que realiza lançamentos em profundidade, mas aproxima-se mais do ataque, driblando os marcadores para realizar o último passe próximo à grande área ou mesmo finalizar. Caso Kléber jogue centralizado, como sempre tem jogado, fará o que se espera dele, buscando o jogo no centro, trazendo a marcação para o meio. Ou seja, tudo nesse esquema empurra o time para trás.

É aí que entram as laterais. Com o meio congestionado até que Valdívia atinja seu rendimento máximo - que será, meu amigo palestrino, muito menor que aquele da primeira passagem pelo time - as laterais ganham importância, principalmente a lateral direita. Com a saída de Luan no esquema proposto, Felipão pode segurar Gerley em um primeiro jogo pela perda defensiva, assim como no Barcelona de Pep Guardiola onde geralmente é improvisado um zagueiro na posição. A questão é que se fosse para fazer isso, não seria necessário contratar um lateral de origem.

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