sexta-feira, 23 de setembro de 2011

25ª rodada: Palmeiras 1 x 0 Ceará


Quando o craque da partida é o Luan já dá pra saber como foi o jogo. Foi feio. Não que Luan tenha feito uma partida ruim, pelo contrário. Foi o autor do gol e responsável pela lance de maior perigo, um chute forte de fora da área, cruzado, no cantinho, que o goleiro do Ceará pegou. A "Felipada" ficou por conta do Tinga, claro.

Atuando no esquema de sempre, o time jogou bem. Como no jogo de ida, dominou a partida. O lateral Boiadeiro, que "montou" na lateral esquerda do Verdão naquele jogo, jogou. Mas não montou, para a nossa sorte. Gabriel Silva até que foi bem defensivamente, coisa que não via há tempos. Falta apoiar mais. Washington, muito marcado, nada fez. E Thiago Humberto, o cara que poderia dar trabalho, entrou no final do jogo, justamente no lugar do lateral-peão. Vicente encontrou Márcio Araújo, Tinga, Chico. Resolveu ficar lá atrás mesmo.

Contra um time desses, o Palmeiras jogou melhor durante, digamos, uns 75'. Dominou a partida, mesmo jogando com um lado só, o esquerdo, claro. Márcio Araújo na direita não funciona, já apontamos. E quando a bola passa adiante, encontra Chico, Tinga. Não dá pra esperar muita coisa. Sem a bola chegar, Kléber atuou mais recuado, a entrada de Carmona ficou para a história. Já esperávamos.

Tinga estava mal na partida, então Felipão surpreendeu novamente aos 24' da segunda etapa tirando o jogador para colocar... João Vitor. Volante por volante. Genial. Na outra substituição, faltando 5 minutos para o final do jogo, trocou Fernandão por Maikon Leite. Com Kléber recuando toda hora, ficamos sem centro-avante. Atuando em um 4-3-3 acéfalo, com três volantes e três atacantes. O único lance real de perigo, em uma jogada em velocidade pela direita, Maikon quase fez. Mas foi só. O Ceará mandou no final do jogo, fazendo chuveirinho de todas as formas possíveis. Um time com tantos defensores em campo fez o que dele se esperava: não tomou gol.

Conclusões, sábias conclusões
Mesmo jogo como sempre. Palmeiras criando pouco, marcando muito, fazendo gols quando dá. Sem jogada coletiva, acéfalo, ligação direta, esperando uma bola premiada do Kid chegar na área para escorar. O gol do Luanel, como se sabe, não foi dele. Foi de um negócio que, em Estatística, chamamos de "erro". Coisa não prevista no modelo, um "ruído" na tendência. Ou sorte, como preferirem chamar.

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